Onde Vais?
Somos, eu tu, feitos de caminhos.
Caminhos por onde caminhamos, com os outros e com a nossa e a sua solidão.
Idos, por vezes de mão na mão e outras com os braços a anunciar abraços deitados ao chão.
Trilhamos caminhos velhos sem vontades de serem trilhados, mas que podem levar aos mais belos quadros.
É necessário arriscar, ouvir a voz demorada do vento.
É urgente dar utilidade ao tempo…
Depois entardecemos de caminhos pedregosos que ninguém usou, ficamos por descobrir, partimos… mudos… cegos… sem sermos vistos, sem alguém que tenha sabido o que sentimos.
Bigorna (VII6023VIII)
(Fotografia do Bigorna)
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