... é tal qual um dia de chuva...
Nasci aos pés dos Hermínios, onde, por lá, também Lusitano e Viriato, terão vencido o Inverno e o Inferno. Tataraneto de ferreiro que, por dizer, “Quando vou para a minha bigorna sou homem para fazer um relógio”, foi brindado com a alcunha. Adoptei, com vontades e inveja saudáveis, esse rijo nome. Bigorna
quarta-feira, 30 de novembro de 2022
terça-feira, 29 de novembro de 2022
Hoje, do nada...
(Fotografia de Bigorna) Vêm vão... Passam e voltam... |
Lembrei-me da estória do rato e do elefante, a caminhar no deserto. O rato pede ao elefante para parar:
- Olha para trás. Já viste a poeira que nós vamos a fazer?!
sexta-feira, 25 de novembro de 2022
O que faz falta já não é “Animar a Malta”, o que faz falta é “Qatar”.
Estátua do Cavaleiro da Capela dos Ferreiros (Fotografia de Bigorna) |
Capela construída na primeira
metade do século XIV para albergar as estátuas jacentes de Domingos Joanes,
Cavaleiro Medieval e de sua esposa.
Uma recordação dos tempos em que
os cavaleiros das nossas bravas ordens de cavaleiros faziam cumprir os direitos
humanos e religiosos, (tudo às direitas e como mandava a Lei), por todo a Europa e Médio Oriente.
(…)mas, enfim, esqueçamos isto."
domingo, 20 de novembro de 2022
Paciência…
“O Manel tinha uma bola, que rolava pelo
chão na calçada ela rebola, deu-lhe uma dentada um cão.”
Assim rezava uma cantiga de José Barata
Moura, lá nos meus verdíssimos anos.
Agora a bola rola, lá para os lados de um
Oriente Mediano, de onde o Sol deveria trazer boas notícias, mas de onde o
vento cala a desgraça de onde o vento nada me diz, e de lá e de cá chegam velhas
novidades que não é conveniente noticiar.
Os nossos meios de comunicação social parecem andar a
tomar medicação para a ejaculação precoce e, vai-se a ver, tudo se lhe retarda.
Tolda-se-lhes o cérebro com a vista e o dinheiro com os petróleos e o mal é das
ovelhas. Desculpem-me a confusão, mas se a uns se podem baralhar as letras com
as acções, as promissórias com as dívidas e as verdades com os silêncios,
porque não haverei eu direito de baralhar as palavras com as ideias?
Vai para mais de 10 anos que o Qatar foi escolhido
para organizar o campeonato do mundo, mas só agora se descobriu que é um país
que não respeita os direitos humanos. Coisa de uns dias de atraso que poderá
redundar numa prenhez de mortos, torturas, prisões, excomunhões e outros “ões”
terminados em “depois a bola rebola pela calçada…” e se ganharmos que se
forniquem os Direitos Humanos.
(Fotografia de Bigorna) |
Está tudo preto no branco, escarrapachado no mundão,
mas a miopia não perdoa.
Nada te turbe
Nada te espante
Dios no muda
Todo se pasa
La paciencia
Todo lo alcanza
Quien a Dios tiene
Nada le falta
Solo Dios basta
oração, atribuída a Santa Teresa de Ávila
(1515-1582)
PACIÊNCIA
sexta-feira, 18 de novembro de 2022
Para quê um Céu eterno quando temos um que não se repete?
Há um Céu para Cada Momento
Há um céu para cada momento.
(fotografia de Bigorna) |
Há um azul, pleno de sol, com uma ave cantante,
para quando tens tempo.
E há outro para quando o semblante
é pesado e cinzento.
Há, até, céus que são da cor do pensamento…
De que cor é o teu céu
quando pensas em mim?
Ai… Se fosse neste momento…
Terá nuvens brancas?
Terá estrelas e luz sem fim?
Será da cor do Vento?
Haverá nele um arco-íris ou flocos de neve,
caindo, mansinhos, como flores no jardim?
Há um céu para cada vontade e momento…
Neste, que eu vejo,
há mil cores misturadas no vento,
e há segredos sussurrados num beijo…
Há um querer, sem cor, que se dilata no tempo!
Poesia de Bigorna
quinta-feira, 17 de novembro de 2022
Nada de novo.
Mudam os caretos, uns deixam a broa, outros "(...)comem tudo e não deixam nada."
O Céu Escurece.
Ventos rasantes cobrem de negro calados prados e seres errantes.
E nós, soturnos, aspergidos de negros medos,
tangemos o fosso fundo dos caboucos com os nós sangrantes dos
dedos.
Esperanças mortas e vãos anseios escorrem sob os umbrais das
portas.
O céu escurece…
Voam vampiros, sugando o alento (que traria o sol e levaria
voando o vento),
cobrindo os homens de um céu lúgubre, pardo e cinzento.
(Mira - Fotografia de Bigorna) |
E nós, calados… vamos morrendo,
no vale do nada, sem o sabermos,
caindo sempre no oco horrendo,
de saber passado a vez de havermos.
O céu escurece, mudo de tudo,
silenciando a confiança….
Sob o gigante, medonho e barbudo, da alta finança,
os monstros roubam toda a verdade.
Pululam lesmas gordas de cobiça e roliça vaidade.
Ditam leis embuçadas, leis filhas da pútrida caridade…
Que nos ficam, na garganta, entaladas.
As sanguessugas comandam toda a dança
e apregoam razões sem espada, sem norma e sem balança.
Poesia de Bigorna
quarta-feira, 16 de novembro de 2022
Tenesmo, manifestações e poluições politizadas.
Sim.
Fim dos combustíveis fósseis já, sobretudo para os nossos filhos que transportámos
à escola, pela manhã, no carro confortável, quentinho e movido a petróleo, e
agora fazem greve às aulas como se esperassem que o conhecimento lhes vá entrar,
pela luz do sol, nas fontanelas calcificadas pelas séries televisivas com as
quais não sentem medo de serem poluídos. Não passam de arautos do comodismo. E
exigem.
(fotografia de Bigorna) |
Vão estudar, já! Deixem-se de exigências e birras de crianças mimadas. Não
se exige o fim do petróleo como se do prato de batatas fritas com ovo estrelado
e salsicha, ao jantar, se tratasse. Primeiro estuda-se e depois faz-se. Os
vossos avós estudaram o uso do petróleo para que tivéssemos muito do que temos
hoje. Nós trabalhamos como escravos para que os “aborrecentes”, que vocês são,
tenham a abundância que nem sabem que têm. Agora percebemos que os caminhos
foram errados, o do petróleo e o da vossa abundância: - não olvidem, nós
sabemos e nós queremos o fim disso. Não é vosso apanágio ter pressa. E suas
excelências, arvorados em estudantes que fizeram greve, desde sempre, a
leituras e culturas, exigem, com o dedo esticado, convencidos de que têm
algures uma varinha de condão. Mas fazer? Népias!
Ainda por cima deixam-se atropelar por politizações, pequeninas, sobre o
assunto, e vêm pedir demissões. Demitam o tirano que vive dentro de vós e vos
polui mais do que os hidrocarbonetos e depois venham a terreiro, pensar e
trabalhar.
Por vezes fica a ideia de que todos leram a Alice no País das Maravilhas. E
isso não seria, de todo mau, porque muitos nem isso: - só resumos para os
exames. O pior é que a maioria de vós parece não ter saído de lá, de dentro do
livro, e apenas se travestiram de Rainha de Copas, não conseguindo deixar de
cuspir hormonas de fel e de mau feitio.
A vossa pesporrência gasta mais energia que o meu carro velho. E o meu
carro velho deixa de ser necessário porque os meninos modernos resolvem tudo pela
net, comem emojis, regurgitam anglicismos e cagam postas de pescada de nariz empinado
Sim.
Fim dos combustíveis fósseis, já!
Amanhã vão “à pata” para a escola. Não, nada de trotinetes eléctricas…
Quando muito vão de bicicleta a pedal que, justamente, é um veículo de tracção
animal sui generis (em que a besta tracciona o veículo e permanece sentada).
Estes seres arrogantes, que protegemos como cacos de plástico de fraca
qualidade, exigem tudo da mesma forma, displicente, como encomendam pizzas pelo
smartphone (que lhe oferecemos por terem apenas cumprido os seus deveres –
Estudar…), enquanto esparramam o traseiro no sofá quentinho da sala de estar. E
devem pensar (se é que ainda usam o cérebro para algo para além de papel
higiénico), que os entregadores de pizza são o soldado Fidípedes e correm a
maratona para satisfazer os seus apetites gulosos de pequenos tiranos.
Coitadinhos…
Fim ao combustível da arrogância, da impertinência e da protecção exagerada
a estes pirralhos! De que merda julgam eles que são feitos as dezenas de
“ténis”, último modelo, que usam nos pés mimados?
Fim aos combustíveis fósseis. Já! E aproveitem, quando voltarem para casa,
depois da greve e do forrobodó, venham a pé descalços e pelo caminho das pedras
que a estrada é de asfalto.
Sim. Nós, educadores, somos culpados. Andamos a fechar as portadas das
janelas da nossa existência, e a varrer as imbecilidades que os pelegos defecam
pelo chão que pisam, com medo que a realidade da rua da frente os traumatize. E
eles, sobem ao púlpito das suas inexperiências e algemam-se às paredes das
escolas e das universidades (a que chamam suas, como chamam suas às casas que
os pais constroem com suor e com cimento, da mesma forma de quem não tem
vergonha e todo o mundo é seu).
Agora voltem a ler tudo, devagarinho, façam uma birra, atirem-se ao chão e
vão estudar. Há uma caixa de supermercado à vossa espera, num país qualquer sem
combustíveis fósseis, ao virar da esquina do vosso sofá da sala. Ou então,
façam bullying a vós próprios e prendam a burra como vítimas mimadas.
Muitos de vós não existis, haveis sido produzidos via internet, meros
hologramas, marionetas moles e viscosas. Não, não exijam que vos soltem dos
fios ou vos desliguem a electricidade ou a internet pois ficaríeis por terra a
vegetar como amebas. Estudem. Trabalhem. Respeitem o vosso passado, mesmo com
os defeitos todos e depois façam greve ao poisio em que trazem o vosso cérebro.
segunda-feira, 14 de novembro de 2022
O Lado Limpo
(A fotografia é de Bigorna). O (Cu)zinheiro pediu que a fonte não fosse revelada. |
Citando João Sevilhano, 14 Dezembro de 2018 (https://linktoleaders.com/do-politicamente-correto-parte-1-contexto/):
“Há poucos anos tomei contacto com uma definição de “politicamente correto” que se enraizou na minha memória, a ponto de a tornar minha. Na verdade, isto significa que me esqueci da fonte e que tenho-me aproveitado para elaborar sobre o assunto. A definição é qualquer coisa como: “politicamente correto é uma teoria que sustenta a ideia de que é perfeitamente possível pegar num pedaço de merda pelo lado limpo”. Pois bem, não creio ser possível. Se é merda, é merda. Vai sujar, cheirar mal e contaminar. Por outro lado, se a virmos para lá das suas caraterísticas mais proeminentes, podemos utilizá-la como fertilizante, por exemplo. Não como um fim trágico de algo, mas como um catalisador de um início qualquer.”
Eis um prato para magnatas, de boca grande.
domingo, 13 de novembro de 2022
A Roda
Pensamento ou Moinho de Vento?
Não sei
se o moinho mói o vento,
se o
vento mói o moinho.
É, pois,
tanto e tão revolto o burburinho
que mais
que a amargura, sobra o maduro tormento…
E, nas
velas, gemendo, se desgasta o movimento,
crescendo
de um sonho…. Pequenino…
Qual
bichinho de conta enrolado e comezinho,
o
pensamento vai enrolando o tino, em novelo,
sem
destino, sem mando, sem tento.
Não sei,
não entendo… Se o vento mói o moinho…
Ou se o moinho mói, porventura, o vento…
Bigorna, 2008
sábado, 12 de novembro de 2022
O tempo voa...
(Fotografia de Bigorna) |
AMPULHETA ALADA: significa que o tempo voa com asas de morcego durante a noite e com asas de anjo durante dia.
Podemos encontrar este símbolo em inúmeros jazigos.
Ampulheta representa o tempo que vai passando de uma maneira enumerável.
É uma advertência aos vivos que o seu
tempo está contado.
Conta e Tempo
Deus pede hoje estrita conta do meu tempo.
E eu vou, do meu tempo dar-Lhe conta.
Mas como dar, sem tempo, tanta conta.
Eu, que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para ter minha conta feita a tempo
O tempo me foi dado e não fiz conta.
Não quis, tendo tempo fazer conta,
Hoje quero fazer conta e não há tempo.
Oh! vós, que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passa-tempo.
Cuidai, enquanto é tempo em vossa conta.
Pois aqueles que sem conta gastam tempo,
Quando o tempo chegar de prestar conta,
Chorarão, como eu, o não ter tempo.
Frei Antonio das Chagas (1631-1682)
Avelhentar
Acer Tridente (Fotografia de Bigorna)
Um Acer Tridente, ou Liquidâmbar, no esplendor de quem se permite deixar de sintetizar clorofila. Chegou-lhe o Outono.
Outras cores, sabores e conteúdos habitam o entardecer das nossas vidas, sem que isso nos apouque...
Não é a velhice do Padre Eterno, mas é um doce avelhentar.
sexta-feira, 11 de novembro de 2022
Mamar é uma arte...
(fotografia de Bigorna) |
Mas os mais curiosos podem, também, fazer uma pesquisa sobre leite de frango. Vai haver surpresas e surpreendidos.
quinta-feira, 10 de novembro de 2022
Não tem muros, o Mundo
Não tem muros, o Mundo
Na noite de 9
para 10 de Outubro de 1989, há 33 anos portanto, caia o Muro de Berlim. Pode
dizer-se que essa noite já nasceu amanhecida e a escuridão desse dia não passou
de um anuncio gorado. O sol alumiou todas as horas dessa noite e a brisa das
harmonias dissipou as mais espessas brumas do horizonte.
Foi uma queda de
pequenas porções, de pó, de areias de pedras, mas o início de uma queda com
estrondo e ecos de esperança. Ainda hoje, lá longe, haverá extraterrestres a
estudar o fenómeno astrológico que provocou semelhantes auroras boreais em
todos os universos…
Ainda que a
construção de um muro sempre tenha servido de estímulo aos construtores de
escadas, para vencer a sua hipotética intransponência, a sua existência perdurará
sempre como uma sombra aos abraços da
luz com as sombras.
(fotografia de Bigorna) |
E o Muro Caiu.
Resta uma réstia
de desilusão. Com as suas pedras poderiam ter-se construído pontes, entre os
corações, entre as ideias que se opõe, entre os olhares oblíquos que se
continuam a incompreender.
O Muro Caiu, mas
não caiu todo e é necessário ter presente que o mundo não nasceu com muros.
A victória
continua incompleta.
quarta-feira, 9 de novembro de 2022
Tirem-me o Cobranto
Raios, coriscos,
tornados, secas, pragas, pandemias… Todo o mal e todas as tropelias.
O mundo deve
mesmo estar para acabar. Atentemos aos ditos e escritos bíblicos e aos proféticos
bruxedos neles contidos. Quando as árvores derem frutos fora do tempo e outros
estranhos acontecimentos advierem, estamos com os dias contados.
E quando foi que
não tivemos os dias contados?
No entanto, também
me apetece profetizar. Atendam:
- governantes
corruptos (que nunca houve);
- violência
doméstica, machismos e misoginias (tudo novidades e modernices);
- abusos sexuais
(já mais vistos e ouvidos);
- jogadores de
futebol que partem tudo à pancada e treinadores que lhes dão o profícuo
exemplo;
- condutores de
autocarros de jovens estudantes, que do interior blindado das vidraças das suas
viaturas, insultam, em abastado vernáculo de cultura popular, os outros
condutores, dando assim exemplo ancho da sua experiência de adultos educadores;
- filhos que aos
30 anos vivem em casa dos pais, torturados pelas ementas repetitivas das
refeições dos pais e na dependência esquecida do seu coberto, cospem no prato
da sopa onde comem e cagam nas suas necessidades;
- a lua que teima, aluada de todo, em “melgar” a terra, na sua impertinência metamorfótica, umas vezes aparecendo cheia e outras em fatias
(que já não há paciência para ela e rareia em eclipses);- Chefes de
estado democraticamente eleitos que atropelam a democracia e brandam emotivas
ameaças, etc, etc, etc.
E, como se não bastasse,
ainda há quem se arrogue o direito de ter governos sérios. Isto é mesmo o fim do mundo. E quem de nós os educou para isso?!
Tirem-me
o Cobranto! (que eu não consigo ser mais pessimista).
terça-feira, 8 de novembro de 2022
(A)Talhar o Cobrão
Para os menos familiarizados, Cobrão é uma das denominações populares para a infecção secundária à varicela (provocada por um vírus denominado Herpes Zoster). Esta infecção pode ser também conhecida como Zona. É uma doença benigna mas com prevalência de alguns casos de complicações, em especial em idosos, com dores severas, perturbações da visão (podendo mesmo levar à cegueira), encefalopatias graves (sobretudo quando localizado na face, cabeça ou pescoço). As complicações podem ser limitadas no tempo mas podem, também, perdurar por longos períodos ou mesmo de forma permanente.
Fotografia de receita para reza (usar com fervor e esperança) |
Para os maiores de 50 anos recomenda-se a vacinação (procure informação no seu serviço de saúde), a vacina contém vírus vivos atenuados e, por esse motivo, requer prescrição médica e algumas cautelas (devendo ser avaliada a competência e estado do sistema imunitário da pessoa a vacinar).
Existe medicação para diminuir a virulência da infecção e o impacto dos sintomas.
Também existem remédios do antanho…
Mas é melhor prevenir do que remédio dar.
Vacine-se!
O Tempora, O Mores!
Enquanto fui afinar o tratamento de uma sutura
cirúrgica, eis que me brinda, a sorte, com esta deliciosa peça de cultura
popular, na aldeia de Ferreiros, Concelho de Anadia, Distrito de Aveiro,
Portugal, terra onde se pode beber esta fina cultura e mastigar bons vinhos.
(Fotografia de Bigorna) |
Serão outros tempos e outros costumes. O tempora, o mores!
segunda-feira, 7 de novembro de 2022
Identidades
Direita e recta seria apenas um pau, sem
história, sem futuro, sem passado… com pouco interesse, com estética improvável.
As tortuosidades, o outro lado da luz, a ausência
de folhas e os ramos desgrenhados, conferem-lhe um passado, uma memória, a
identidade de uma árvore.
Gosto de permanecer disforme, como um Quasimodo… A
disformidade que me enforma confere-me identidade, confere-me Graça. E ter
Graça é ter identidade, mais do que ser giro que é apenas ser redondo.
Anões
Gymnopilus junonius (Fotografia de Bigorna) |
Pimenta no cu dos outros… (Série) Inspirado num poste sobre espera. A vida, se a observarmos, de todos os lados, e a conseguirmos ...
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“O que é um peido pra quem tá cagado?” Senhoras e Senhores passageiros deste destino inexorável. Um sorriso fica-nos sempre bem, acredi...
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SNS 44 ANOS!!! (15-09-1979) Uma boa ideia concretizada, por e para Portugal, pelas mãos do Saudoso Doutor António Arnaut. OBRIGADO PELA TU...
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Pôr o Dedo na Ferida… Já não sei quando foi, nem onde foi, se sonhei, inventei… Quem me conhece saberá que isto é a mais pura das “verdadi...