sexta-feira, 21 de julho de 2023

 Hoje pisei uma bosta.

Não. Não foi a primeira vez que pisei uma bosta.
Quem caminha sabe que "shit happens".
(Fotografia de Bigorna)
Mal tinha eu entrado na bosta já a multidão, que frequentemente, na minha vida, sou os eus difíceis e rabugentos, se alarvava nos porquês e evitabilidades.
Como se não bastasse a bosta ser a bosta, o pé ser meu e o espaço e tempo, da bosta e do pé, terem coincidido, os nossos, todos, e de todo, insistiram e persistiram na bosta do lamento, como se amassar a bosta fosse a punição ideal...
Parei. Quebrei o ciclo da bosta e do amassar, olhei o visor da minha máquina fotográfica e percebi o efeito.
Mas, ou a bosta ou os eus continuam sem se pôr em acordo:
- terá a fotografia distraído o pé ou terá a bosta feito escorregar e feito o tropeço no disparador acontecer?
Bostas! Não vale a pena mexer mais, só suja e espalha o cheiro.
Bigorna (XX6023VII)

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