A competitividade entre povos, entre países, entre vizinhos, entre humanos, entre átomos e entre universos, será uma fatalidade inevitável?
O mar morreu de amor e então secou.
e o deserto, ao sol ardente, se abrasou.
Desceu um olhar curvado sobre todo o firmamento.
No meio da multidão alguém gritou,
mas ninguém lhe viu, no rosto, o sofrimento.
Até o casario hirto se quedou.
Sentiu vibrar a sua falta de alento,
de mais um coração que sufocou,
de mais um ser batido pelo tempo,
vencido pela fome que o calou.
Bigorna (VII6023VI)
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