domingo, 25 de junho de 2023

 Para ilusão é tanto… mas tanto, que me apetece iludir-me!


Talvez a cor não exista.
Talvez seja apen
(Fotografia de Bigorna)
as uma ilusão de uma máquina obsoleta, o cérebro humano.
Vem aí uma Lua Nova, que essa vadia, de quarto em quarto sempre se vem com novidades novas, e trará novas notícias, quem sabe sobre coisas que existem. E dirá:
- Eu sou a Inteligência Artificial. Ponto final.
O Cérebro humano não existe e as cores desta libelinha amarela e vermelha não existem, tudo é azul, como todos os olhares modernos e verdadeiramente inteligentes podem observar.
Então, após esse dia, o rei de todas as luas, vendo e olhando as novidades novas da Lua Nova, decretará que só existe azul.
Quem não acreditar… que fique com os olhos furados pelas libelinhas. Todos sabemos que as libelinhas são, também, conhecidas como “tira olhos”, que passam a vida a sugar a gelatina dos olhos de quem vê cores.
Se alguém continuar a ver cores… é porque a gelatina dos seus olhos não presta, nem para as libelinhas.
Disse

Didascália (sala escura, projecção na tela do fundo (libelinha de cor azul), actor imóvel, com iluminação que lhe recorte o rosto. Ar medonho e zangado, voz de trovão, bem pausada, sílabas bem destacadas. Apontamentos de violoncelo em tom menor. Falas e tremores de imagem, semelhantes a curto-circuitos, com som de trovoada em fundo.)

Bigorna (XXV6023VI)


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