domingo, 29 de outubro de 2023

 Um ar, assim... De ver por dentro.

Há um fim de mundo,
para lá do fim que o mundo nos destina.
Um céu de ver por dentro. Lá, no fundo...
Um alter cosmos sem matéria.
Um éter vasto, largo e profundo.
Um vazio, de um nada que possamos querer dar ao mundo.
Que, do mundo nada esperamos mais que um ar, apenas e só emprestado.
E, um ar, é já tanto... Mesmo que emprestado.
Bigorna (XXVI6023)
(Fotografia do autor)

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